domingo, 29 de novembro de 2009
Porque Restaurar Moveis Antigos
O uso de peças e mobiliario antigo nao é uma tendencia passageira, e sim algo que esta enraizado no mercado. Um movel antigo que foi largado nos fundos de casa, jogado aos cupins e condenado ao tempo e o esquecimento, pode, e na minha opiniao "deve", passar por um processo de restauraçao e ocupar o seu devido lugar de destaque na residencia.
Um movel de época bem recuperado e tratado faz muita diferença no visual do ambiente, eu vou até um pouco mais longem e digo que ele pode voltar mesmo nao exercendo sua funçao antiga, sen do assim adiquirindo uma nova funçao que atenda a necessidade do proprietario. Mas logico que esse processo, de preferencia deve ser pensado junta a um profissional de design. Por exemplo: A casa da sua familia é antiga e voce esta restaurando e quer trocar as portas que sao de madeira de lei, mas voce nao quer jogar as portas fora, porque nao as transformar em exclusivas mesas de jantar? As possibilidades sao muitas. Fora que possuir uma peça antiga cumprindo ou nao suas funçoes abituais, é algo que mostra muito estilo e bom gosto.
Aqui um belo exemplo de móvel que voltou a ser utilizado sem cumprir sua funçao inicial que era no caso uma TV.
Entao como uma dica pessoal, quando estiver re-decorando, trocando ou ainda comprando novos móveis, pense em passar em um antiquario, nao presisa ser o antiquario mais caro ou mais conhecido da cidade, uma peça antiga é praticamente um investimento, pois nao perde o valor se for bem cuidade, alias, se for bem cuidada ela só valoriza.
...Bom lógico que comprando uma peça antiga e restaurada voce faz um bem ao planeta e a naturaza agradece...Mas isso acho que é assunto para outro post...
MAQUETE 2
Vista geral da maquete...
Uma pequena sala de estar com uma escrivaninha...
Escada...
Garagem com o carro...
Outra vista da garagem...
Sei qua na minha turma da faculdade vao ter maquetes bem mais profissionais (Nao sei ainda pois fui um dos primeiros a terminar a minha), mas fiquei satisfeito com o resultado final, foi melhor do que eu esperava. Talvez eu poste fotos de mais trabalhos da aula de maquete...
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Livro - O design Como Diferencial Competitivo
Descriçao do Livro.
Este livro apresenta os resultados atuais de um trabalho que soma a experiência profissional com atividades de pesquisa, desenvolvimento de projetos e gestão de um escritório de design, incluindo atendimento a clientes, gerência dos processos administrativos, contabilização de lucros e despesas, elaboração de parcerias com fornecedores e prestadores de serviços, estratégias de divulgação e marketing e de elaboração de projetos. e tudo isso usando uma linguagem simples e de uma leiura agradavel.
O livro pode ser encontrado por R$ 19,60 no site http://www.relativa.com.br/livros_template.asp?Codigo_Produto=77209&Livro=O%20Design%20como%20Diferencial%20Competitivo&Autor=FLAVIO%20ANTHERO%20DOS%20SANTOS
Vale a pena o investimento.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Mesa de Centro feita com disquetes
A técinica pra fazer a base com as garrafas é a mesma usada para fazer farias coisas, é bem simples, a base depois de pronta fika como se fosse um puff, ai ao final disso se coloca os disquetes e um vidro por cima para dar um melhor acabamento.
Aqui segue o memorial justificativo da peça.
MEMORIAL JUSTIFICATIVO
A peça foi pensada em ser mais uma opção para o reaproveitamento de materiais, mostrando assim que existem diversas maneiras de prolongar a vida útil de determinados materiais, só basta um pouco de imaginação.
A escolha pelas garrafas PET foi pelo simples fato de serem fáceis de se usar e serem produzidas em grandes quantidades, além da sua resistência e leveza. A estrutura da mesa é feita com cerca de 90 garrafas, um número bem significativo para uma mesa que tem dimensões de 90x50 e cerca de 40 cm de altura.
Já o acabamento com os Disquetes se deve ao fato deles representarem a velocidade com que a tecnologia muda. Os disquetes eram o que havia de mais moderno e prático dispositivo de armazenamento de dados e foi assim por quase 20 anos, até a invenção dos Cds, Dvds e PenDrives, detalhe que mesmo com o surgimento do CD-R o disquete continuou sendo usado e foi utilizado até pouco tempo atrás.
A mesa de centro então seria uma brincadeira/crítica com essa questão, demonstrando que mesmo não sendo usado os disquetes ainda estarão por perto e ganhando novas funções, prolongando assim sua vida e evitando que esse material se perca no meio ambiente, lembrando que o disquete não é só uma peça de plástico, mas sim uma mídia magnética, ou seja, ela leva ferrugem em seu disco, fora outros produtos.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Interiores em Jogos
Lógico que esse nao é o melhor exemplo pois ja existem jogos mais novos e melhores que demonstram a preocupaçao com a ambientaçao do jogo... principalmente jogos de tiro que geralmente estao mais preocupados com os graficos e a açao do jogo... isso mostra que hoje as empresas que desenvolvem jogos eletronicos estao procurando estudar mais a fundo os locais onde o jogo se passa, independente se o jogo é ambientado no passado, presendo ou futuro.
Estou meio por fora do mundo dos jogos, mas sempre que posso baixar algum fico cada vez mais adimirado com os ambientes dos jogos e claro os graficos.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Design Automotivo (continuaçao)
Vimos que quando o automóvel começou a ser produzido em escala industrial, Ford T, nao se fazia questao de agregar conforto ao veiculo, o Ford T nao possuia bancos regulaveis e muitas vezes os bancos nem eram estofados, porem com o passar dos anos começou a se ter essa preucuçao, o conforto dentro do veiculo e o visual externo começaram a ser trabalhados e geralmente seguiam conceitos artisticos, social e geograficos (isso mesmo social e geograficos, pois os carros eram diferentes dependendo de que parte do mundo eram produzidos e para quem eram produzidos) e por fim seguiam os conceitos mecanicos e aerodinamicos.
É dificil dizer que um determinado carro pertence a um determinado movimento artisto, mas podemos tantar fazer essa analise em alguns veiculo e chegar a uma conclusao (ou nao).
O modelo Ford T ia contra o maior movimento artistico de sua época, o Art Nouveau, pois era produzido em grande escala e sem nenhum vinculo com as coisas organicas. Ele lembrava mais a art déco. Art déco era uma mistura de varios movimentos do seculo XX, podemos citar alguns:
O construtivismo, cubismo, modernismo, Bauhaus, Art Nouveau e futurismo.
Podemos encaixar o Ford T no cubismo, afinal era um carro basicamente de linhas retas e definidas e a sua carroceria tinha formas retangulares.
Mas as influencias do Art déco nos automóveis nao para por ai. Apartir das decadas de 30 até 40 os carros começaram a possuir linhas mais arredondadas lembrando o organico do Art Nouveau, mas elas eram exatas e simétricas o que nao se encaixava com a proposta do estilo. Porem essas linhas arredondadas davam a impressao de velocidade e movimento mesmo o carro estando parado, e essas caracteristicas sao do movimento Futurista que teve inicio 1909.
Na decada de 40 os veiculos incorporam mesmo a Art déco, pois eram vistos como ultra-modernos com linhas elegantes e ao mesmo tempo mais simples.
Na decada de 50 a busca por mais potencia nos veiculos era maior do que a busca por um visual diferente. Os carros continuavam com linhas redondas mas foram aumentando de tamanho e as linhas retas ja começavam a dar as caras.
Em 60 os veiculos mantinha os estilo da decada anterior mudando quase que somente a tacnologia dos carros. Na década de 60 o mundo estava prestes a explodir, a guerra fria ja fazia suas vitimas no Vietina, o rock n roll começava o seu dominio sobre a juventude, surgem movimentos de comportamento como os Hippies e a corrida espacial estava em alta, nao se tinha muito tempo para pensar no visual dos carros, mas os modelos europeus começaram a ficar cada vez mais diferentes dos modelos norte amaricanos. Na europa os carros eram (e ainda sao) menores, o oposto era os enormes e nostalgicos carros americanos. Detalhe que as banheiras americanas foram adotando as formas retangulares ao longo dessa década e a preucupaçao com o interior dos automóveis aumentou.
Repare a diferença entre um carro europeu (Austin Mini) e um norte-americano.
Ja em 70 com a busca por mais potencia nos motores os carros foram estreitando, mas mantendo linhas retas e modernas, nascia entao os muscles cars. Essa catagoria foi muito popular em 70, pois os carros tinham força e visual agressivo.
Em 80 os veiculos estavam em transiçao para os modelos da decada seguinte, era um periodo em que as motadoras estavam procurando um identidade própria e especulavam o mercado, lançamdo carros de varios modelos e preços diferentes. Mas o que dominava o visual dos veiculos eram as linhas ratas, simples e as cores prata, preto, branco e vermelho eram muito usadas. Partes de plastico começaram a ser muito utilizadas nos veiculos.
Apartir de 1990 os carros possuiam linhas retas e visual retangular, mas na mesma decada as linhas arredondadas foram voltando até chegar nos modelos que conhecemos hoje.
Essa foi uma resumida e muito superficial história do Design Automotivo, pois nao tratei de avanços tecnologicos ao longos das decadas. Agora é ver as propostas para o futuro dos veiculos urbanos.
Lembrando que muito do que está escrito é uma opiniao pessoal sobre o assunto.
E respondendo o pergunta que eu acho q ficou no ar desde o inicio: "o que os carros têm haver com Design de Interiores ou Arquitetura e coisas relacionadas a construçao civil?????" .
Resposta: nao muita coisa, a nao ser que estejamos tratando de Trailers ou Home Bus, nao tem muita coisa em comum, mas eu gosto de carros e descidi escrever sobre.
Por falar em Home Bus esse é um bom assunto para um proximo artigo e caminha junto com Design de Interiores.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Design Automotivo (história)
FARDIER DE CUGNOT (1771) Precursor do automóvel, este modelo, foi criado pelo militar francês Nicolas Joseph Cugnot em 1771. Era movido a vapor, com dois cilindros verticais, 62.000 cm3 de cilindrada e chegava aos 4 km/h. Consta que sofreu o primeiro acidente da história do automóvel, ao se chocar com o muro do quartel onde Cugnot servia como engenheiro militar. Este modelo (original) pertence ao Museé National des Techniques, de Paris. | |
THREVITHICK'S LONDON STEAM CARRIAGE (1803) Se você houvir alguém afirmando que os primeiros carros eram carruagens com motor, acredite. Pelo menos esta é a conclusão que pode-se chegar observando este veículo fabricado em 1803. Seu motor era a vapor, com um cilindro horizontal. Tinha 11.700 cm3, 3 cv. de potência e chegava aos 13 km/h. Foi desenvolvido por Richard Threvithick Junior, da Inglaterra e hoje pertence ao colecionador inglês Tom Brogden. |
DE DION-BOUTON-TRÉPARDOUX "DOG CART" (1885) Construído em 1885 pelo trio francês Albert de Dion, Charles-Armand Trépardoux e Gerge Bouton. Tinha tração nas rodas dianteiras e direcionais nas traseiras. Utilizava dois motores a vapor, gerando 5 cv. e 760 cm3 de cilindrada, atingindo os 40 km/h. Hoje, pertence ao Museé Automobile de La Sarthe, na França. | |
BENZ (1886) O triciclo de Carl Benz é considerado o primeiro automóvel da história. Criado em 1886 na Alemanha, tinha um motor monocilíndrico horizontal de 580 cm3 e 0,7 cv. de potência. Considerado uma verdadeira obra-prima da engenharia no final do século passado, este modelo original pertence ao Museu da Mercedez-Benz, na Alemanha. |
VICTORIA DAIMLER (1886) Na mesma época em que Benz criava seu triciclo, Gottlieb Daimler também trabalhava na criação de um automóvel, o Victoria, estando a pouco mais de 100 km de distância de distância de Benz. Tinha motor de um cilindro vertical, com 462 cm3 e 1,1 cv. Nunca se conheceram, e a Daimler só se juntou à Benz depois de suas mortes (depois da junção a empresa se chamou Mercedez-Benz). O modelo, também original, pertence ao Museu da Mercedez, na Alemanha. | |
OMNIBUS SCOT TE (1892) O ônibus a vapor, da empresa Scotte francesa, lançado em 1892, com tamanho sucesso dois anos mais tarde participou da prova Paris-Rouen. Com motor dianteiro e tração traseira, utilizava dois cilindros verticais, 1.986 cm3 e chegava aos 12 km/h. Pertence ao Museé Henri Malarte, da França. | |
| PEUGEOT T4 "BET DE TUNIS" (1892) Entusiasmado com as invenções de Daimler e Benz, Armand Peugeot resolveu também construir seu veículo. O Type 4, usava motor fornecido pela Daimler, V2 de 1.018 cm3, que levava o carrinho aos 25 km/h. Este acordo terminou três anos depois quando Daimler e Peugeot se desentenderam. Pertence aos Museé Peugeot, na França. |
ELEKTROMOBIL LONNER-PORSCHE (1900) Em 1900, a genialidade de Ferdinand Posche começa a se manifestar. O Encarroçador Ludwig Lohner fornecia viaturas oficiais para a corte austríaca, quando conheceum um jovem de 24 anos, chamado Ferdinand Posche, e resolveram criar um carro elétrico. Usava dois motores elétricos, incorporados às rodas dianteiras, de 2,5 cv. e autonomia de 3 horas. A velocidade oscilava entre 17 e 50 km/h. Trinta anos depois Porsche criaria o Volkswagem. Este raríssimo modelo pertence ao Technises Museum, da Áustria. | |
| ROLLS-ROYCE (1904) Foram produzidas 16 unidades entre 1904 e 1907. Criado por dois aristocratas ingleses, Frederick Henry Royce e Charles Stewart Rolls. Tinha motor de dois cilindros, 1.809 cm3, 10 cv. e chegava aos 60 km/h. Royce desenvolvia os carros e Rolls, bem relacionado, tratava de vendê-los. Faz parte da coleção da Rolls- Royce. |
HELICA (1919) Movido por uma hélice, foi criado pelo francês Marcel Leyat. Misto de avião e automóvel, teve 30 unidades construídas entre 1919 e 1925. Utilizava muitos conceitos aeronáuticos, usava motor de dois cilindros horizontais, com 8 cv. de potência e chegava aos espantosos 100 km/h de velocidade, mas durante uma prova no circuito de Monthléry chegou a mais espantosos ainda a 170 km/h. Pertence a uma coleção particular na França. | |
Até agora o automóvel era um artigo de muito luxo e nao eram produzidos em grandes quantidades. Ainda nao se tinha muita preucupaçao com conforto, aerodinamica e design.
Mas essa história começa a mudar lentamente.
Henry Ford - Nasceu nos Estados Unidos em 1863, desde cedo interessou-se por mecânica, em 1896 fabricou seu primeiro automóvel, cinco anos depois bateu o recorde mundial de velocidade com seu modelo 999. Em 1903, funda sua empresa, a Ford Motors Company, já defendendo a idéia de que produzindo grande quantidade de automóveis de baixo preço e pouco luxo, obteria maior lucro. Assim, lançou o modelo "T", rústico e barato, que logo conseguiu um grande número de vendas, alcançando a marca de 16 milhões de unidades vendidas nos 25 anos em que foi produzido, transformando Henry Ford no proprietário de um dos maiores impérios industriais e econômicos de sua época. O seu conceito inovador, de produção de veículos em série, logo se estendeu para outros segmentos industriais, fazendo surgir as linhas de montagem, e toda uma revolução nos métodos e conceitos de fabricação da época. Segundo dados biográficos, Ford era uma pessoa extremamente dominadora e contraditória, veja alguns exemplos: Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos. Era um pacifista, mas montou a maior fábrica de armamentos do mundo durante a guerra. Financiou tanto a construção de um moderno Hospital, como a publicação de um jornal especializado em artigos anti-semitas. Com todas as idéias progressistas, levou sua empresa a uma grande crise financeira, pois relutava em substituir o "velho modelo T" já bastante ultrapassado (só em 1927, reaparelhou a fábrica e lançou o modelo "A"). Faleceu em 1947, aos 83 anos de idade.
Depois que Henry Ford deu um empurrao na industria automotiva com o seu rustico e barato Ford T, varias outras montadoras começaram a desenvolver seus modelos, cada veis mais potentes, e indroduzindo mais conforto para os donos dos carros. Mas vamos tomar os carros da Ford como base para mostrar a evoluçao dos carros.
Ford Anglia 1930 - 1940
Ford Thunderbird 1950
Ford Galaxie 1960 - 1970
Ford Escort 1970
Ford GT40 1960 - 1970
Ford Maverick
Ford Puma 1990 - 2000
Ford Five Hundred 2000
Isso deve dar uma ideia da evoluçao dos carros. Lógico que existem inumeros modelos, marcas e categorias de automoveis. Usei os da Ford pois é uma das grandes e mais populares marcas.
Na continuaçao desse estudo vamos identificar os estilos presentes em carros de varias épocas diferentes.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Móveis Antigos
Quem gosta de móveis antigos sempre que ve um se pergunta se a peça é legitima ou é uma reproduçao. Lógico que o conseito de móvel antigo é um pouco relativo, para algumas pessoas móveis das decadas de 60/70 sao antigos, para outros os moveis antigos sao os feitos antes de 1860, data em que os moveis começaram a ser industrializados.
Adotando o conseito de que o móvel antigo é aqule fabricado antes da industrializaçao, vamus ver algumas formas de identificar uma peça antiga legitima de uma reproduçao. E nao importa o estilo do móvel, essas dicas servirao para todos, logico que um ou outro estilo tem suas particulariedades, mas vejamos em geral.
A primeira pista é o trabalho de marcenaria. Os móveis industrializados só começaram a ser fabricados por volta de 1860. Se o móvel tiver gavetas, retire uma delas e verifique onde as partes frontal e traseira estão fixadas nas laterais. Se uma dobradiça foi encaixada à mão, os encaixes são poucos e não exatamente iguais. Se o espaçamento e o corte dos encaixes forem precisos, você estará diante de um móvel industrializado. Encaixes feitos à mão quase sempre indicam que a peça foi fabricada antes de 1860. Olhe bem no lado de baixo, nas laterais e na parte traseira.
Se a madeira apresentar entalhes ou cortes, provavelmente foram feitos com alguma espécie de plaina ou corta-chefe. Marcas retas de serra também indicam que a peça é antiga. Se a madeira mostrar marcas circulares ou em forma de arco, foi cortada por uma serra circular, que só começou a ser utilizada por volta de 1860.
Outro indício de que a peça é industrializada é a simetria exata. Nos móveis feitos à mão, travessas, ripas, bilros, embaladeiras e componentes de diâmetros pequenos não são uniformes. Examine essas peças cuidadosamente. Pequenas diferenças de tamanho ou formato não são fáceis de detectar. Uma peça de antigüidade legítima pode não ter o corte perfeito, mas sua reprodução com os mesmos componentes terá porque o corte é feito à máquina.
O acabamento na madeira também pode ajudá-lo a saber em que data a peça foi fabricada. Até a era vitoriana, a goma-laca era o único acabamento claro para superfícies; a laca e o verniz só foram desenvolvidos na metade dos século XIX. O acabamento de qualquer peça fabricada antes de 1860 em geral é goma-laca. Se a peça for muito antiga, talvez tenha óleo, cera ou tinta de caseína. Peças finas antigas, em geral, são acabadas com laca francesa, uma variação da goma-laca. Um acabamento em laca ou verniz indica que aquela peça certamente foi fabricada mais tarde.
Testar o acabamento nem sempre é possível no showroom de um vendedor, mas se possível, identifique o tipo de acabamento da peça antes de comprar. Teste-a em um local discreto com álcool desnaturado. Se o acabamento dissolver, é goma-laca. Se a peça for pintada, teste com amônia. Peças muito antigas podem ter sido acabadas com tinta de caseína, que só pode ser removida com amônia. Se estiver muito suja ou encrostada com cera, limpe primeiro com uma mistura de álcool desnaturado, vinagre branco e querosene, em partes iguais.
A madeira em si é a pista final. Móveis muito antigos, fabricados antes do século XVIII, em geral são feitos de carvalho, mas, a partir desta época, o mogno e a imbuia passaram a ser amplamente utilizados.
Móveis de melhor qualidade podem ser feitos de bordo, carvalho, imbuia, cerejeira ou mogno. Mas pelo fato de sempre as mesmas madeiras serem utilizadas na fabricação de móveis, o trabalho artesanal e o acabamento provavelmente são indicadores mais confiáveis da idade da madeira.
Em alguma outra postagem irei falar como se indentificar armas de fogo antigas, e falar de armas exóticas, como as da foto a baixo. Vamos descobrir de onde veio a inspiraçao para a arma "Big Baby" (arma utilaza por Hellboy no segundo filme).